Description
https://drive.google.com/file/d/1TAt-mnOFdswh43QXRFu8_P8VNebDU3sz/view?usp=sharing
Os planetas que estão fora do Sistema Solar, orbitando outras estrelas, são chamados de exoplanetas. Em 1995 foi feita a primeira detecção de um exoplaneta desse tipo, e desde então mais de 4000 já foram descobertos, principalmente pelos telescópios espaciais Corot, Kepler e TESS. A principal técnica utilizada para descobrir exoplanetas é a do trânsito planetário, um fenômeno similar a um eclipse solar. Quando o planeta se desloca na frente do disco estelar ele bloqueia parte da radiação emitida e o brilho da estrela é atenuado. Esse deslocamento é denominado trânsito. Através do monitoramento do brilho da estrela ao longo do tempo é possível observar esse pequeno decréscimo. Chamamos de curva de luz o gráfico desse brilho aparente da estrela (fluxo) em função do tempo. Neste trabalho nós vamos apresentar os resultados da análise dos trânsitos planetários na curva de luz da estrela TOI-270. Utilizamos um código, escrito em python, para modelar a curva de luz e estimar o raio, o período orbital e o raio da órbita dos três exoplanetas, TOI-270b, TOI-270c e TOI-270d, que orbitam essa estrela, e comparamos nossos resultados com os da literatura. Além disso, verificamos que um dos exoplanetas é uma super Terra, TOI-270b e que os outros dois são parecidos com Netuno. Entretanto, nenhum deles está a uma distância da estrela onde é possível existir água no estado líquido, a zona habitável.
Referências:
• NASA. TESS Exoplanet Mission, disponível em https://nasa.gov/tess-transiting-exoplanet-surveysatellite
• NASA’S. Eyes on Exoplanets, disponível em https://eyes.nasa.gov/
• J. C. Silva, A. Justiniano, and J. C. Alves. (2020). Rev. Bras. Ens. Fís. 42, e20200131 (2020).