V Semana Acadêmica da Física
-
-
Palestra abertura: Divulgação científica e o combate às fake-news https://www.youtube.com/watch?v=qMdck7EEGqI
https://www.youtube.com/watch?v=qMdck7EEGqI
https://www.youtube.com/watch?v=qMdck7EEGqINa palestra de abertura ele discutirá como a informação clara e precisa da ciência, com o contexto adequado e a apresentação honesta de riscos e benefícios, é o melhor modo de conter a disseminação de notícias falsas. Além disso, a ética fundamental da comunicação da ciência — priorizando fatos estabelecidos e consensos, em vez de especulações e opiniões — é uma lição com que outras áreas da comunicação podem aprender.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=qMdck7EEGqIConvener: Carlos Orsi
-
-
-
Minicurso: Produção de conteúdo digital, com ênfase em Física meet.google.com/mkm-nyxs-uot, https://www.youtube.com/watch?v=0D32IQA9Z_o
meet.google.com/mkm-nyxs-uot, https://www.youtube.com/watch?v=0D32IQA9Z_o
Conveners: Derick Ribeiro, Layla Nunes -
Intervalo
-
Apresentação de trabalhos
-
1
A eficácia do ensino de física quântica para alunos do nono ano do ensino fundamental
Foi desenvolvida uma proposta didática de introdução à Física Quântica para alunos do nono ano do ensino fundamental onde foi possível verificar a sua eficácia e que também que pudesse ser aplicado em salas de aulas de todo o país, de forma a auxiliar o professor na abordagem de introdução de Física Quântica para alunos da faixa etária de treze a catorze anos de idade. A proposta foi aplicada em duas turmas, em um total de quarenta e cinco alunos, em três encontros, perfazendo o total de seis horas aula e adotou-se uma metodologia baseada nos conceitos construtivistas de David Ausubel e Lev Vygotsky. A aplicabilidade da sequência didática foi testada e averiguada, sendo que sua contribuição foi considerada positiva para a construção do conhecimento significativo, com um incremento médio de 13,3% nos acertos nos questionários de Física Quântica e um ganho de aprendizado de 0,34, o que mostra a eficácia da referida proposta didática. Desta forma foi concluído que é possível o ensino de Física Quântica para alunos do nono ano do ensino fundamental com aprendizado significativo e que o produto educacional desenvolvido poderá ser útil a professores e alunos.
-
2
Discussão do conceito de espaço absoluto: Simulação computacional do experimento do Balde de Newton
Isaac Newton (1643-1727) no livro ‘Princípios Matemáticos de Filosofia Natural’, antes de definir as três leis da dinâmica, se preocupou em discutir o conceito de espaço absoluto. O espaço absoluto é, segundo ele, em sua própria natureza, sem relação com qualquer coisa externa, homogêneo em qualquer ponto e imóvel; sendo um referencial inercial, porém impossível de determinar sua velocidade em relação a nenhum outro referencial inercial. Sendo assim, o espaço absoluto é uma entidade que se encontra parada em relação a qualquer coisa no universo e a inércia dos corpos, através dos referenciais inerciais, seria medida em relação a ele. Em defesa da existência de um sistema de referencial inercial absoluto, Newton apresenta o famoso experimento do balde, do qual os resultados e análise a partir de suas teorias, poderia distinguir o movimento absoluto do relativo. Influenciados por essa definição de Newton e pelas críticas a ela, feitas por Ernst Mach (1838- 1916) em sua obra: A ciência da mecânica (1883) e por André Koch Torres de Assis em seu livro Mecânica Relacional (1998), desenvolvemos uma simulação computacional 3D do experimento do balde de Newton, em linguagem Python, com o software UBGE Blender – software avançado para criação de jogos. Vamos mostrar que a simulação pode ser utilizada como uma ferramenta para a visualização do experimento do balde de Newton e para uma discussão a respeito da validade do conceito de espaço absoluto a partir dos trabalhos de Mach e Assis.
Referências:
[1] Newton, Principia - Princípios Matemáticos de Filosofia Natural (Nova
StellalEdusp, São Paulo, 1990), Tradução de T. S. F. Ricci, L. G. Brunet, S. T.
Ghering e M. H. c. Celia.
[2] A. K. T. Assis. Mecânica Relacional (Centro de lógica, epistemologia
e história da ciência – Unicamp, Campinas, 1998), Volume 22, Coleção CLE.
[3] A. K. T. Assis. A experiência do balde de Newton. Site: ifi.unicamp. disponível em : https://www.ifi.unicamp.br/~assis/balde-p49-61(1997).pdf. Acesso em: 25/10/2021. -
3
Modelagem da curva de luz dos Trânsitos Planetários do sistema TOI-270
https://drive.google.com/file/d/1TAt-mnOFdswh43QXRFu8_P8VNebDU3sz/view?usp=sharing
Os planetas que estão fora do Sistema Solar, orbitando outras estrelas, são chamados de exoplanetas. Em 1995 foi feita a primeira detecção de um exoplaneta desse tipo, e desde então mais de 4000 já foram descobertos, principalmente pelos telescópios espaciais Corot, Kepler e TESS. A principal técnica utilizada para descobrir exoplanetas é a do trânsito planetário, um fenômeno similar a um eclipse solar. Quando o planeta se desloca na frente do disco estelar ele bloqueia parte da radiação emitida e o brilho da estrela é atenuado. Esse deslocamento é denominado trânsito. Através do monitoramento do brilho da estrela ao longo do tempo é possível observar esse pequeno decréscimo. Chamamos de curva de luz o gráfico desse brilho aparente da estrela (fluxo) em função do tempo. Neste trabalho nós vamos apresentar os resultados da análise dos trânsitos planetários na curva de luz da estrela TOI-270. Utilizamos um código, escrito em python, para modelar a curva de luz e estimar o raio, o período orbital e o raio da órbita dos três exoplanetas, TOI-270b, TOI-270c e TOI-270d, que orbitam essa estrela, e comparamos nossos resultados com os da literatura. Além disso, verificamos que um dos exoplanetas é uma super Terra, TOI-270b e que os outros dois são parecidos com Netuno. Entretanto, nenhum deles está a uma distância da estrela onde é possível existir água no estado líquido, a zona habitável.
Referências:
• NASA. TESS Exoplanet Mission, disponível em https://nasa.gov/tess-transiting-exoplanet-surveysatellite
• NASA’S. Eyes on Exoplanets, disponível em https://eyes.nasa.gov/
• J. C. Silva, A. Justiniano, and J. C. Alves. (2020). Rev. Bras. Ens. Fís. 42, e20200131 (2020). -
4
O filme “Interestelar” como motivação para abordar Relatividade Geral e Buracos Negros com alunos do 3º ano do Ensino Médio: uma proposta de sala de aula invertida
Considerando a presença do tema na mídia a partir da divulgação de imagens de buracos negros obtidas pelo Consórcio \textit{Event Horizon Telescope} (\textit{EHT}) e da medição de ondas gravitacionais pelo \textit{Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory} (\textit{LIGO}), tornou-se relevante abordar os conceitos da Teoria da Relatividade Geral, assim como de buracos negros, ainda no Ensino Médio. No entanto, tais conceitos, não são intuitivos como a maior parte dos conteúdos da Física Clássica. Pensando nisso, buscamos metodologias de ensino alternativas àquelas que tradicionalmente são usadas em nossas aulas. A metodologia de
Sala de Aula Invertida'' nos possibilita apresentar aos alunos, materiais como vídeos do Youtube sobre o conteúdo que será abordado antes da aula em si. A ideia chave é que os alunos sejam expostos aos conteúdos, assistindo e lendo os materiais disponibilizados, como um
dever de casa'' de forma que, ao retornar à sala de aula, o professores possam mediar a discussão dos conceitos permitindo que os alunos apresentem o que entenderam, gostaram e o que ficaram em dúvida. Deste modo, os pontos mais pertinentes podem ser aprofundados segundo a necessidade da turma e na etapa seguinte podem ser propostos exercícios. Para imersão dos alunos nesses conteúdos escolheu-se o filme de ficção científicaInterestelar'', de 2014, como elemento motivador, pois o filme é rico em conceitos físicos fundamentados na Relatividade Geral, tais como a dilatação temporal entre outros fenômenos envolvendo o entorno de um buraco negro. O plano para esta aula consiste em: usando o espaço da sala virtual, passar como atividade a recomendação aos alunos para que assistam ao filme Interestelar, além de disponibilizar material complementar como vídeos do Youtube selecionados, que abordam e explicam os conceitos que consideramos imprescindíveis sobre este assunto e também, o capítulo correspondente do livro didático do Ensino Médio, da Beatriz Alvarenga, v.3. Nas duas aulas seguintes, uma para Relatividade Geral e a outra para buracos negros, iniciamos a aula com uma
roda de conversa'', com os professores atuando como mediadores. Reforçando o que ficou claro, esclarecendo o que não foi compreendido e pontuando aspectos que não tenham emergido. Para isso, apresentamos cenas específicas do filme que abordam as implicações da Relatividade Geral e dos buracos negros, finalizando com uma atividade em sala de aula. -
5
O uso de um Termofluxímetro de Baixo Custo para o Ensino de Termodinâmica
Percebe-se, na área de Ensino de Física, apontamentos que evidenciam a necessidade de se utilizar práticas experimentais nas salas de aula da Educação Básica. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê essa metodologia, visando ampliar, ainda mais, o papel do professor no planejamento, mediação e monitoramento das práticas de ensino, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento do estudante. O uso de práticas experimentais para o estudo da Termodinâmica, na Educação Básica, está longe de se atingir um patamar ideal, principalmente por necessitar de equipamentos de custo elevado, demandar um tempo enorme na sua preparação e aos cuidados que se deve ter com a manipulação desses aparatos. Como alternativa, propomos a construção e aplicação em sala de aula do 2º ano do Ensino Médio um aparato experimental denominado Termofluxímetro de Baixo Custo (TFBC). O uso do TFBC em sala de aula abordará, dentre suas especificidades, temas relacionados ao cotidiano dos estudantes no que se refere ao conceito de calor, seus princípios de propagação, materiais adequados ao isolamento térmico nas residências, dissipação do calor por uma superfície, como o fluxo de calor ocorre entre os diferentes materiais, de espessura e áreas distintas. Desse modo, este trabalho tem como intuito demonstrar como ocorre o fluxo de calor em variadas superfícies, validando a Lei de Fourier através de Sequências Didáticas e experimentos simples e de baixo custo. Para essa finalidade, apoiar-se-á em autores da área de ensino de Física que se utilizam da aprendizagem significativa para o levantamento dos subsunçores preexistentes na estrutura cognitiva do estudante e também na análise de conteúdo para o tratamento dos dados coletados durante a após a intervenção pedagógica.
-
20:40
Intervalo
-
6
Problemas e desafios do ensino de Física em Moçambique
Resumo
Neste trabalho apresenta-se uma retrospectiva histórica do ensino de Física em Moçambique e as práticas letivas em diferentes contextos, com objetivo de descrever os principais problemas e desafios do ensino de Física em Moçambique e trazer possibilidades e/ou alternativas para mudanças do atual quadro de crise e incertezas. A pesquisa foi descritiva, do tipo estudo de caso, embasada pelo método bibliográfico e questionário com formulário online, aplicado a 54 professores de Física que atuam em diferentes níveis de ensino. Constatou-se como principais problemas no ensino de Física em Moçambique: a falta de materiais experimentais e de práticas experimentais, superlotação das salas de aula, carga horária excessiva e vastidão dos programas de ensino, desinteresse por parte dos alunos e falta de ligação entre a ciência e o cotidiano dos alunos. Por isso, surgem os desafios letivos, comportamentais, didáticos, institucionais e de formação dos professores, com vista a melhorar as infraestruturas de ensino, as metodologias de ensino voltadas ao saber-fazer e a motivação dos alunos, a valorização e a remuneração dos professores. Conclui-se que é essencial e necessário se descrever os problemas que enfrentam os professores de Física durante as suas práticas letivas com vista a encontrar novos métodos e técnicas adequadas à realidade moçambicana, para além da valorização da atividade docente.Palavras-chave: Moçambique; Ensino de Física; Problemas e desafios; Física.
-
7
Produção de carvão ativado a partir da casca de arroz via processamento de micro-ondas
O Carvão ativado é utilizado em absorção de gases, no tratamento de águas, em diversos ramos das indústrias química, alimentícia e farmacêutica, da medicina e em sistemas de filtragem, bem como no tratamento de efluentes e gases tóxicos resultantes de processos industriais, recuperação de metais preciosos e produção de supercapacitores. Materiais que possuem um alto teor de carbono, tal como: madeira, hulha, lignina, casca de coco, grão de café, bambu e outros, podem ser ativados. A casca do arroz é um dos resíduos agroindustriais mais abundantes, pelo elevado volume e por sua baixa densidade associado ao elevado consumo mundial de arroz. Infelizmente esse resíduo é descartado de forma incorreta deixando uma grande poluição no meio ambiente e a pesquisa busca em reaproveitar, transformando em carvão. No objetivo de preparar de forma detalhada o carvão ativado com ativação física via processamento de radiações micro-ondas e química através de uma solução preparados a partir da casca de arroz, comparando os resultados obtidos com os advindos da produção industrial e produzir um experimento comprovatório da eficiência dos carvões. Foi desenvolvido uma sequência de procedimentos: obtenção de equipamentos necessários, instalação do sistema de gases, procura da casca de arroz em uma das usinas na cidade de Caxias-MA, produção do carvão vegetal em temperaturas acima de 500ºC em atmosfera de nitrogênio, produção de carvão ativado na atmosfera de gás carbônico em temperaturas acima de 500ºC, em seguida será realizado a análise Termogravimétrico (TGA) em Termobalança SHIMADZU TGA-51, análise Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) no microscópio SHIMADZU SSX-550 SUPERSCAN, a capacidade de adsorção foi avaliada por Espectrofotometria UV-1800 SHIMADZU e análise de área de adsorção do método BET. Por conta da pandemia ainda não foram realizadas as análises comprovatórias das qualidades dos carvões. A grande concentração de carbono dessa biomassa é uma característica relacionada ao poder calorífico, o carvão vegetal apresentou valores altos de cinza, já o teor de material volátil foi alto, estando relacionado às condições de pirólise. No entanto, a queima da casca de arroz é uma considerável possibilidade no sentido de reduzir os resíduos da agricultura e sua queima pode gerar energia renovável. A biomassa dispõe entre seus benefícios: baixo custo, abundância e fácil alcance.
-
8
Sincronização de dois osciladores de fases
O estudo de oscilações é importante, pois sistemas oscilatórios são ubíquos na natureza e estão presentes nas ciências físicas. Se tornando mais abrangente e importante, quando são não lineares. Os mesmos apresentam propriedades interessantes, como auto-oscilação, amortecimento negativo, sincronização, etc. Nos osciladores de van der Pol estão presentes todas estas características e podem ser sincronizados. Estudamos a sincronização desses dois osciladores, buscando caracterizar as condições para que ocorra sincronização. Estamos interessados nas formas de sincronização unidirecional e bidirecional.
Para isso, entendemos como funciona um oscilador harmônico simples (OHS), quais suas propriedades e grandezas que precisamos para compreender seu movimento harmônico, em seguida veremos como dois desses osciladores se acoplados em uma mesma base, oscilarão num mesmo ritmo até sincronizarem seu movimento e vibrarem com a mesma frequência, isso ocorre quando esse acoplamento é fraco, pois quando há um acoplamento forte, eles também sincronizam, mas numa frequência anti-fase.
A descoberta deste fenômeno teve a contribuição de vários cientistas, o que relatou a primeira experiência de sincronização foi Cristiaan Huygens (1629-1695), o mesmo patenteou o primeiro relógio de pêndulo, o qual ele iria ver sincronizar junto com outro relógio de pêndulo quase idêntico, quando estavam presos a um suporte em comum. Tivemos outros cientistas que contribuíram no estudo desse fenômeno, como Lord Rayleigh (1842-1919) que estudou a propagação do som. Em seguida o cientista que estudou as sincronizações não lineares, descrevendo esse movimento com as equações de van der pol, Balthasar van der Pol (1889-1959), pioneiro no estudo dessas oscilações e também na propagação das ondas de rádio, trabalho essencial para a compreensão da não-linearidade desses movimentos, sendo a ferramenta matemática que precisamos para entendermos os osciladores de van der Pol. Ele trouxe cientistas para trabalhar junto com ele sobre a não-linearidade dessas oscilações, como Sir Edward Appleton (1892-1965), eles também estudaram sobre a atmosfera, Appleton individualmente se interessou pelo sinal wireless e suas propriedades.
Mas o que seria esse fenômeno da sincronização? Esse fenômeno pode ser descrito como um ajuste de ritmos de objetos oscilantes devido à sua interação fraca. Então para que ocorra a sincronização precisamos de pelo menos dois objetos oscilantes autossustentados (relógios de pêndulo, metrônomos), acoplados a um suporte comum (viga), esse acoplamento deve ser fraco e o suporte não pode ser totalmente rígido. Cada objeto irá oscilar com um ritmo, essa oscilação é periódica e acontece com uma determinada frequência, logo, o ritmo seria o número de ciclos de oscilação por unidade de tempo ou pela frequência cíclica de oscilação. Ou seja, temos dois objetos oscilantes presos a um suporte em comum. Ao iniciar seus movimentos, cada um com um ritmo diferente, o movimento de cada objeto será transmitido pelo suporte para o outro objeto, eles iram interagir através da vibração desse suporte em comum, o que poderá alterar o ritmo dos relógios, assim eles podem começar a oscilar com uma frequência comum. E para haver de fato uma sincronização iremos depender de dois fatores: a força de acoplamento e a descompressão da frequência (ou incompatibilidade). -
9
Produção de carvão ativado de coco babaçu e sua eficácia no tratamento de água
Carvão ativado é utilizado em absorção de gases, no tratamento de águas, em diversos ramos das indústrias química, alimentícia e farmacêutica, da medicina e em sistemas de filtragem, bem como no tratamento de efluentes e gases tóxicos resultantes de processos industriais, recuperação de metais preciosos e produção de supercapacitores. Materiais que possuem um alto teor de carbono, tal como: madeira, hulha, lignina, casca de coco, grão de café, bambu e outros, podem ser ativados. O coco babaçu, considerado o maior recurso oleífero nativo do mundo, encontrado em diversos locais do Brasil, sendo o Maranhão responsável por 94,5% de toda a produção Nacional desta palmeira nativa. No objetivo de produzir e caracterizar o carvão ativado quimicamente com hidróxido de sódio (NaOH), obtido a partir de biomassa de coco de babaçu após processamento térmico em uma caieira para produzir um filtro no tratamento da água potável. O carvão ativado foi feito na zona rural, localizado no quintal de uma das residências no interior Limeira localizado da cidade de Aldeias Altas-MA. A caracterização, foi realizado Análise de Termogravimétrico (TGA) em uma Termobalança, as amostras foram submetidas na Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) acoplado à Espectroscopia de Energia Dispersiva (Dispersive Energy Spectroscopy – EDS) e Análise de área superficial (BET). Foi produzido um filtro com objetos de baixo custo com o carvão ativado. Conclui-se, que a utilização do novo carvão ativado é uma forma eficiente de tratamento da água para consumo humano, auxiliando na prevenção de inúmeras doenças e contribuindo para uma melhor qualidade de vida da população local.
-
10
Um aplicativo para simular a produção e o consumo de energia elétrica através de sistema solar fotovoltaico em aulas de Física no Ensino Médio
A busca por fontes de energia alternativa, renovável, limpa e sustentável é urgente no momento contemporâneo e compete intensa atividade de pesquisa científica e tecnológica. O ensino das Ciências, em particular da Física, é chamado para contribuir fornecendo conceitos e teorias para que os alunos possam entender, refletir e participar das discussões sobre estas temáticas como cidadãos. Atendendo a esta demanda de ensino desenvolveu-se, com propósitos didáticos, um aplicativo para smartphones que simula o funcionamento de um sistema de energia solar fotovoltaico baseado em parâmetros técnicos empíricos do estado da arte atual. Trata-se de um aplicativo com visual simples, flexível e intuitivo, visando atender as exigências didáticas tanto de aulas remotas quanto presenciais em qualquer série do ensino médio. A criação do aplicativo insere-se nas tendências tecnológicas contemporâneas de ubiquidade e mobilidade dos recursos potenciais de aprendizagem na sociedade atual, extensamente conectada por tecnologias digitais de informação e comunicação e se oferece como uma alternativa viável para o ensino dos temas relacionados ao uso da energia solar fotovoltaica capaz de contribuir para o ensino e as reflexões a respeito da matriz energética contemporânea.
-
11
Acre e a produção de artigos científicos em Ensino de Física
Apresentamos uma revisão sistemática, no período de 2005 a 2019, da produção de artigos de Ensino de Física no Acre. Utilizamos como metodologia a revisão sistemática que permite uma revisão de literatura com rigor científico. Verificamos que a produção científica dessa área no estado iniciou no ano de 2015 com o crescimento dessa produção tendo significativo aumento em 2017 e, desde então, os temas mais pesquisados em Ensino de Física no Acre são: atividades lúdicas (30%), formação docente (25%), Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs – (25%), atividades experimentais (15%) e avaliação (5%). Dos 20 trabalhos selecionados, 60% foram produzidos por licenciandos e 40% por discentes dos mestrados profissionais existentes na UFAC, o Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física (MNPEF Polo-59) e o Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática (MPECIM). Notou-se que o PIBID, residência pedagógica e os mestrados profissionais contribuem para a mudança de atitude dos docentes e licenciados, essa mudança de atitude se refere a mudança de pensamento em relação à docência e o desejo de permanecer no curso, assim como a iniciativa para realizar pesquisas e divulga-las posteriormente e, também, na concepção de trabalhos buscando alternativas que não sejam somente os laboratórios didáticos, havendo assim uma maior abrangência de temas, contribuindo mais para a formação dos licenciandos, mestrandos e alunos da educação básica envolvidos nesse trabalho. Estima-se, com base nas leituras, que os manuscritos selecionados atingiram cerca de 631 alunos entre o 1º e o 4º ano do Ensino Médio da rede básica estadual e federal, sendo 8 escolas estaduais e 2 campi do Instituto Federal do Acre (IFAC), em Sena Madureira e em Cruzeiro do Sul. Atingiram, também, por volta de 209 alunos da licenciatura em Física como público-alvo ou como agentes da pesquisa. Quanto a análise detalhada dos trabalhos, observamos que há uma necessidade de entendimento metodológico por parte dos autores, assim como um estudo mais aprofundado sobre os referenciais teóricos utilizados. Além disso, destacamos a contribuição da Universidade Pública para a produção científica.
-
1
-
-
-
Minicurso: Introdução ao Python meet.google.com/syw-cqss-zxe, https://www.youtube.com/watch?v=JzFunYV1NCU
meet.google.com/syw-cqss-zxe, https://www.youtube.com/watch?v=JzFunYV1NCU
Convener: Ivan Francisco de Souza -
Intervalo
-
Mesa Redonda: Perspectivas profissionais para egressos do curso de Física Licenciatura https://www.youtube.com/watch?v=sKiyqjfoSCs
https://www.youtube.com/watch?v=sKiyqjfoSCs
Nesta mesa redonda, os membros discutirão as perspectivas profissionais dos egressos do Departamento de Física da UNIFAL tendo em vista a possibilidade de cursarem o mestrado profissional. Sendo composta por Danilo Branco e Gabriel Marinho, que são egressos do Departamento e que atuam na direção de escolas da região, bem como pelo Prof. Dr. Paulo, que está diretamente envolvido na implementação do mestrado profissional. A audiência terá uma excelente oportunidade de obter um panorama geral acerca da atuação de um Licenciado e Mestre em Física, especialmente aqueles formados pela UNIFAL-MG.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=sKiyqjfoSCsConveners: Prof. Gabriel Bahamut, Prof. Paulo Menezes
-
-
-
Apresentação de trabalhos: MNPEF Polo 28
-
12
O ensino de física através de práticas experimentais com aparatos de baixo custo: o uso de um fotogate na abordagem de fenômenos relacionados ao movimento.
Várias publicações na área de Ensino de Física apontam a necessidade de se implementar práticas experimentais na Educação Básica. A realidade do Ensino Médio manifesta-se em escolas com rara presença de laboratórios e poucos ou nenhum espaço dedicado a esta prática. Como alternativa, propomos o uso da experimentação dentre as estratégias metodológicas para o ensino de Física, pois conforme alguns autores da área, a utilização de experimentos em sala de aula possibilita uma participação mais ativa e com maior interação entre os estudantes, além de propiciar uma aprendizagem significativa dos conceitos envolvidos. Desta forma, estabelecemos como objetivo principal em nosso produto educacional, a construção e a utilização de um aparato experimental de baixo custo, o Fotogate (portão de luz), associado a um software livre como ferramenta para coleta de dados de intervalos tempo. Em várias atividades experimentais no Ensino Médio existe a necessidade de se modelar e de se aferir intervalos de tempo, pois trata-se de uma grandeza básica e fundamental na caracterização de vários fenômenos relacionados ao movimento. É finalidade, também, a elaboração e aplicação de sequências didáticas com a execução dos seguintes experimentos: picket fence - para a determinação da aceleração gravitacional local, pêndulo simples, plano inclinado e lançador de projéteis. Outro propósito, passa pela avaliação da intervenção pedagógica realizada com os estudantes do 1° ano do Ensino Médio, e consequentemente, investigar a viabilidade do uso de práticas experimentais de forma presencial durante as aulas de Física.
-
13
Lançamento de foguete como estratégia para a interdisciplinaridade entre a matemática e física no ensino médiolançamento de foguete como estratégia para a interdisciplinaridade entre a matemática e física no ensino médio
LANÇAMENTO DE FOGUETE COMO ESTRATÉGIA PARA A
INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE A MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENSINO
MÉDIO
Autor: André Luiz da Silva1
; Co-autor: Frederico Augusto Toti 1
1MNPEF/UNIFAL-MG
Sabemos que a interdisciplinaridade entre Física e Matemática é um princípio
pedagógico e epistemológico importante no ensino de Física. Porém a abordagem separada
entre a Física e a Matemática , enquanto disciplinas, normalmente é dominante no cotidiano
do ensino de Física. No trabalho relatado nesta dissertação, buscamos uma abordagem
interdisciplinar entre Matemática e Física de modo a integrar esses conhecimentos para um
estudo mais aprofundado, que envolvesse atividade experimental e uma aprendizagem
ativa por parte dos estudantes. Tal integração se mostra importante pela própria
necessidade de trabalho interdisciplinar na escola, além disso, a Física é uma disciplina que
requer abordagem Matemática ainda que em um grau elementar, no Ensino Médio.
Tentamos avançar e elevar o tratamento Físico-Matemático nesta abordagem e isto de
forma integrada com a necessidade de atividades experimentais no Ensino de Física.
Quanto à metodologia de ensino, inicialmente foi realizada uma sequência demonstrativa de
lançamentos oblíquos de uma bolinha com uso do celular com aplicativo MobTracker para
então elaborarmos com a participação dos alunos uma modelagem físico-matemática para
o experimento inicial e assim engajar os estudante na atividade. Depois disso criamos uma
apresentação sobre agências espaciais, criando agências fictícias em que cada grupo de
alunos eram os responsáveis. Essas agências espaciais fictícias deveriam montar seus
estandes com a construção dos seus produtos espaciais, neste caso, um foguete. Houve
em outro momento uma competição entre elas como em uma corrida espacial. Como
resultados destacamos que a interdisciplinaridade entre Física e Matemática foi
significativamente desenvolvida, o que pudemos observar pelas seguintes evidências: os
estudantes passaram a reconhecer as variáveis tanto na Física quanto na Matemática.
Antes consideravam coisas diferentes. Após a associação das equações com os
experimentos e os modelos, o discurso dos alunos transitaram mais entre Matemática e
Física reconhecendo a interdisciplinaridade e a Matemática como uma linguagem da Física.
Isso se refletiu também quando alguns estudantes concluíram com base nas observações e
estudos que a variação de massa durante o movimento dos foguetes era algo relevante e
que deveria ser melhor tratado nos seus protótipos de foguete para atingir maior eficiência.
A interpretação de manuais para construção de foguetes de forma autodidata foi outro
ponto em que encontramos evidência de impacto positivo na aprendizagem e
desenvolvimento de competências pelos alunos. Como desdobramento consideramos que é
preciso reforçar o campo das associações entre a Matemática e fenômenos físicos que são
representados Matematicamente, por partes dos professores de Matemática e de Física.
Isso, pois os estudantes não fazem tal associação de forma espontânea, pelo menos não
inicialmente. Esta associação é de natureza interdisciplinar e nós defendemos que passe a
ser uma tendência no contexto escolar para ensinar Matemática e Física. Quanto a BNCC,
identificamos que as seguintes habilidades foram necessárias e portanto consideramos que
foram demonstradas e/ou desenvolvidas pelos estudantes: (EM13MAT302) Resolver e
elaborar problemas cujos modelos são as funções polinomiais de 1º e 2º graus, em
contextos diversos, incluindo ou não tecnologias digitais; (EM13MAT315) Reconhecer um
problema algorítmico, enunciá-lo, procurar uma solução e expressá-la por meio de um
algoritmo, com o respectivo fluxograma; (EM13MAT501) Investigar relações entre números
expressos em tabelas para representá-los no plano cartesiano, identificando padrões e
criando conjecturas para generalizar e expressar algebricamente essa generalização,
reconhecendo quando essa representação é de função polinomial de 1º grau;
(EM13MAT502) Investigar relações entre números expressos em tabelas para representálos no plano cartesiano, identificando padrões e criando conjecturas para generalizar e
expressar algebricamente essa generalização, reconhecendo quando essa representação é
de função polinomial de 2º grau do tipo y = ax²; (EM13CNT301) Construir questões,
elaborar hipóteses, previsões e estimativas, empregar instrumentos de medição e
representar e interpretar modelos explicativos, dados e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no enfrentamento de situações-problema sob uma
perspectiva científica.
Referências Bibliográficas
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ensino Médio. Brasília: MEC. Disponível
em:http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/historico/BNCC_EnsinoMedio_embaixa_s
ite_110518.pdf. Acesso em: 03.nov.2021.
GRUPO DE REELABORAÇÃO DO ENSINO DE FÍSICA. Física 1: mecânica. Edusp, 1990.
PEDUZZI, Luiz OQ. Sobre a resolução de problemas no ensino da física. Caderno Catarinense de
Ensino de Física, v. 14, n. 3, p. 229-253, 1997.
KARAM, Ricardo Avelar Sotomaior; PIETROCOLA, Maurício. Habilidades técnicas versus
habilidades estruturantes: resolução de problemas e o papel da matemática como estruturante do
pensamento físico. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, v. 2, n. 2, p. 181-
205, 2009. -
14
Física Solar para o Ensino Médio
O isolamento social adotado como uma das medidas de proteção da população durante a pandemia de COVID-19 impôs dinâmicas alternativas de ensino e aprendizagem. Em resposta aos desafios surgidos, as instituições de ensino e, em especial os professores e alunos antes acostumados ao ensino presencial, viram-se diante do desafio do ensino remoto. Relata-se aqui uma experiência de ensino remoto ocorrida durante a pandemia no qual se realizou a aplicação de material polivalente com potencial inclusive para uso presencial em sala de aula. O material foi projetado com a intenção de promover a autonomia do aluno e auxiliar o professor na apresentação de tópicos relacionados à física solar no âmbito do ensino básico. O resultado da aplicação da proposta resultou satisfatório conforme se pode depreender do relato dos alunos que participaram das atividades.
-
15
A geração de problematizações no Ensino de Física para favorecer a relação da Física escolar com o cotidiano dos estudantes no Ensino Médio
No presente trabalho, argumentamos que a problematização, em geral, não é apenas uma forma de produção de conhecimento científico, mas também uma forma de gerar engajamento dos estudantes em importantes problemas naturais e sociais que dialogam com suas vidas cotidianamente. Sendo assim, a partir da abordagem freiriana da problematização como forma de educar para o pensamento crítico, elaboramos uma metodologia para favorecer a problematização aberta e sem contorno tradicionalmente advindos das áreas da Física. Na metodologia proposta o foco de tratar com aos estudantes a compreensão sobre a problematização em abstrato é fundamental para que em um próximo passo eles enviem via um formulário especial, as suas próprias problematizações. Em seguida essas problematizações deverão ser codificadas, organizadas e juntamente com as respostas se tornarão fundamentais para o Ensino de Física para esses alunos, tornando-se material fundamental na expansão das aulas de Física para além da sala de aula, rumo ao cotidiano real dos estudantes. Trata-se de construir formas, que permitam aos estudantes sempre problematizarem e adquirirem gradualmente o hábito de problematizar entorno do seu contexto cotidiano. Consideramos que tais problematizações, são uma fonte primária para a abordagem temática de Física no Ensino Médio, principalmente se considerarmos esforços interdisciplinares que careçam de contribuições decisivas da Física na construção de respostas ou pelo menos em elaborações mais qualificadas tanto de de problemas, problematizações quanto de potenciais respostas válidas sobre problemas reais do cotidiano dos estudantes. Sabemos que uma dificuldade advinda de tal perspectiva será o nível de dificuldades da modelagem físico-matemática para abordagem das problematizações, para tornar esse tratamento semiquantitativo desejável possível, nos inspiramos na coleção Física do Dia a Dia da professora Regina Pinto de Carvalho. Nossos resultados deverão expandir a base de problematizações e qualificá-las segundo a perspectiva freiriana para os três momentos pedagógicos.
-
16
O estudo de exoplanetas com um Web Robot.
Com o avanço da tecnologia, alguns dispositivos tornaram-se acessíveis e indispensáveis no nosso dia a dia. Um destes dispositivos são os smartphones, atualmente a principal ferramenta de acesso à internet e de comunicação global. A integração dos smartphones no contexto educacional aconteceu no início do século 21 e ficou conhecida como mobile learning (m-learning). Neste trabalho nós vamos apresentar o Web Robot (Bot) que está sendo desenvolvido para o estudo de exoplanetas descobertos pelos telescópios espaciais Kepler e TESS. Com o Bot é possível visualizar a curva de luz do trânsito planetário, determinar o período orbital, o raio da órbita e o raio do planeta. O Bot está inserido dentro de uma sequência didática, fundamentada nos três momentos pedagógicos de Delizoicov e Angotti. Vamos mostrar como as leis de Kepler e a Gravitação Universal podem ser utilizadas para estudar os exoplanetas, dentro de uma estratégia m-learning e que busca uma aprendizagem significativa dos estudantes.
Referências
NEVE, Breno Gonçalves Bragatti; MELO, Rafaela da Silva. O Universo no bolso: tecnologias móveis de apoio didático-pedagógico para o ensino da Astronomia. Renote: Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 12, 2014.
SILVA, José Carlos; ROBERTO JUNIOR, Artur Justiniano; ALVES, João Carlos Pereira. Detecção do trânsito planetário de um exoplaneta com um telescópio de pequena abertura. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 42, 2020.
DELIZOICOV, Demétrio; ANGOTTI, José André Peres. Metodologia de ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2000.Agradecimentos à Sociedade Brasileira de Física (SBF) e à CAPES pelo Programa de Mestrado Nacional Profissional de Ensino de Física (MNPEF) e à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG/Unifal-MG pelo apoio financeiro no desenvolvimento deste trabalho.
-
17
O USO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS COM EXPERIMENTOS SIMPLES E SIMULAÇÕES ATRAVÉS DO APLICATIVO TINKERCAD PARA O ENSINO DE ELETRODINÂMICA.
O USO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS COM EXPERIMENTOS SIMPLES E SIMULAÇÕES ATRAVÉS DO APLICATIVO TINKERCAD PARA O ENSINO DE ELETRODINÂMICA.
O surgimento de máquinas e equipamentos mais avançados proporciona nos dias de hoje novas ferramentas para serem aplicadas ao ensino, especialmente para a área de exatas, com uma grande opção de softwares e computadores com tecnologia avançada, além de outros equipamentos e que está remodelando a construção do conhecimento nesse campo.
A aplicação de programas computacionais não implica em absorção de conhecimento, é necessária qualidade na sua maneira de utilizar e vai depender muito de como os educadores irão assimilar e repassar essas informações aos alunos. Sendo faz-se necessário que os professores aprendam a utilizar essas novas ferramentas de ensino, pois se não estiverem seguros o processo pode ser tornar uma troca do giz e papel pela máquina.
Diante disto viemos propor estudos através de sequencias didáticas com experimentos simples e simulações com o uso do aplicativo Tinkercad, para tentar solucionar o problema que os estudantes do ensino médio estão tendo em assimilar conhecimentos de conceitos de corrente elétrica e seus conceitos principais de forma simples e prática, fazendo com que os mesmos além de irem construindo seus conhecimentos, estarão colocando em prática o que está sendo visto na teoria. Em face do exposto, viemos propor a aplicação de SD para os alunos que estão cursando o 30 ano do ensino médio e vem tendo grandes dificuldades de assimilar de forma significativa alguns conceitos que são estudados no conteúdo de Física, devido à pouca quantidade de aulas oferecidas e a falta de laboratórios que possam unir a teoria à prática, dificultando a construção do conhecimento pelo estudante, pois a maioria dos professores usam apenas giz e quadro para expressar conceitos de maneira simples em sala de aula, o que não é mais , ou talvez nunca tenha sido o suficiente para a verdadeira aprendizagem significativa do estudante, pois não aguça a curiosidade do estudante para que ele sinta realmente prazer em aprender e ir aos poucos construindo seu conhecimento ao invés de simplesmente decorar fórmulas e fazer cálculos matemáticos. Lembrando que os cálculos também são importantes, porém não podem ser a única forma de aprendizado. Posto isto, a elaboração dessas sequências didáticas veem para facilitar o aprendizado e para que o próprio estudante possa elaborar e manipular seus experimentos, além do uso de simulações computacionais que de forma significativa possam consolidar as unidades curriculares estudadas.
-
12
-
Intervalo
-
Apresentação de trabalhos: MNPEF Polo 28
-
18
UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ENSINO SOBRE RADIOATIVIDADE: UM ESTUDO FEITO COM ALUNOS DE ENSINO MÉDIO
Muitos especialistas defendem a inserção de conteúdos da FMC no ensino médio por favorecer a compreensão de fenômenos do cotidiano dos alunos, de origem natural ou tecnológica, e também por despertar o interesse e motivação dos alunos em sala de aula. Embora os conteúdos de Física moderna sejam considerados importantes ainda são pouco trabalhados no ensino médio. Dentre os tópicos de Física moderna, a radioatividade chama a atenção por ser um tema controverso, que desperta o interesse e curiosidade dos alunos, tem relação direta com o cotidiano dos alunos, tem relação como uma relevante fonte de geração de energia, além deste tema ser pouquíssimo trabalhado no ensino médio. A proposta deste trabalho é o desenvolvimento de uma sequência didática, que utilize vídeos e simulações computacionais como ferramentas pedagógicas, e que seja baseada nos três momentos pedagógicos, para trabalhar com a temática sobre radioatividade com os alunos do ensino médio com intuito de suavizar as dificuldades dos professores em ministrar aulas sobre este tema e contribuir para compreensão destes conceitos pelos alunos, de modo a adquirir uma aprendizagem significativa.
-
19
O Ensino de Física através de Práticas Experimentais: O uso do Termômetro Digital de Baixo Custo na abordagem de fenômenos relacionados a temperatura e calor.
Discente: Leila de Fátima Pereira Ferreira
Orientador: Prof. Dr. José Antônio Pinto
Coorientador: Prof. Dr. Luciano Pedroso
Algumas publicações na área de Ensino de Física apontaram a necessidade de implementação da prática experimental na educação básica. A realidade do ensino médio é que existem poucos laboratórios na escola e pouco ou nenhum espaço dedicado a esse tipo de prática. Como alternativa, apontamos para a utilização de experimentos como estratégia para Ensino de Física, pois segundo alguns autores da área, o uso de experimentos em sala de aula pode permitir que os estudantes tenham mais protagonismo, participação e interação com os pares. Calor e temperatura são experimentados pelas pessoas de forma intensa e por isso é necessário estudar e entender como funcionam e como se relacionam para termos uma compreensão dos fenômenos físicos vivenciados no cotidiano. Estabelecemos como objetivo principal em nosso produto educacional, a construção e a utilização do TBC (Termômetro Digital de Baixo Custo), implementando práticas experimentais no Ensino de Física no nível médio. É finalidade também, a elaboração e aplicação de sequências didáticas com a execução dos seguintes experimentos para verificar: A capacidade térmica de um calorímetro; O calor específico de um corpo metálico; A temperatura do ponto de orvalho; A variação de temperatura mediante o aquecimento de corpos de cores diferentes; A variação de temperatura mediante o aquecimento de materiais diferentes, e ainda, o comportamento da variação de temperatura em diferentes materiais construtivos. Outro objetivo envolve a avaliação de intervenções de ensino, com alunos do segundo ano do Ensino Médio, para investigar a viabilidade de usar práticas experimentais de forma presencial em aulas de física.
Palavras-chaves: Calor; Temperatura; Práticas experimentais; Termômetro digital de baixo custo. -
20
O MobTracker como instrumento educacional para o ensino de Física.
O avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tem tornado cada vez mais urgente a necessidade de se repensar as estratégias didáticas e metodológicas para o ensino. A popularização dos smartphones tornou a videoanálise um recurso ainda mais atrativo para o ensino de Física. Neste trabalho nós vamos apresentar o MobTracker, um aplicativo de captura de dados de um experimento filmado. Ele permite ao professor tanto filmar um experimento em sala de aula junto com seus alunos, quanto compartilhar a gravação de algum experimento realizado em outra localidade, e realizar sua videoanálise. Com base nessas funcionalidades, permite a abertura de um amplo espectro de utilização didática para o ensino de Física. O objetivo principal do trabalho é demonstrar que o MobTracker é um aplicativo para dispositivo móvel que apresenta elevado potencial pedagógico como ferramenta para o ensino de Física e que é possível, através de sua utilização, desenvolver propostas de experimentos que possam ser realizados em sala de aula, pelos estudantes e professores.
Referências:
[1] SIMÃO, J. P. S.; LIMA, J. a. P. C. d.; ROCHADEL, W.; SILVA, J. B. D. Utilização de experimentação remota móvel no ensino médio. Revista Novas Tecnologias na Educação, v. 11, n. 1, 2013.
[2] REIS, Thiago Henrique dos. MobTracker: Um aplicativo de captura de dados para o ensino de Física. XXII Simpósio Nacional de Ensino de Fı́sica – SNEF. São Carlos-SP, 2017.Agradecimento:
Gostaria de agradecer especialmente à PRPPG/UNIFAL e à CAPES, que fomentaram e têm proporcionado o desenvolvimento desta pesquisa. -
21
EXPERIMENTOS DIDÁTICOS SOBRE LEI DE FARADAY E LEI DE LENZ UTILIZANDO APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E USO DE SMARTPHONE COMO INSTRUMENTO DE MEDIDA
Nas aulas de física no ensino médio da rede estadual de ensino, os conteúdos: Lei de Faraday e Lei de Lenz, normalmente são apresentados sem que haja experimentação que possa auxiliar no ensino aprendizado dos estudantes. Alguns simuladores, disponíveis na Web, auxiliam nos conteúdos mencionados. Entretanto, não possibilita o contato com o real experimento, visto que esse fator é importante para a compreensão de problemas que surgem na experimentação. Diante disso, o presente trabalho possibilita ao estudante montar experimentos e compreender de forma mais concreta as Leis de Faraday e Lenz. Uma das ferramentas utilizadas é o aparelho celular SmartPhone, na qual o sensor magnetômetro possibilita a medição de campo magnético com o auxílio do aplicativo PhyPhox, cuja função é coletar os dados e disponibilizar na tela do usuário. Os experimentos criados para a realização do trabalho foram: Pêndulo Eletromagnético, Anel Saltante e Transformador. Além dos experimentos, três Sequências Didáticas (SDs) foram confeccionadas, cada um referente a um dos experimentos, de modo que os estudantes consigam montá-los e compreender pontos que envolvam a física envolvida nos fenômenos ao decorrer da experimentação. Como metodologia de ensino-aprendizagem, a Aprendizagem Significativa (AS) desenvolvida por David Ausubel foi utilizada, sendo solicitado aos alunos, no final da intervenção pedagógica, um mapa mental para posterior análise do desenvolvimento dos conteúdos ofertados. Por fim, uma análise detalhada sobre a pré-concepção, o desenvolvimento ao decorrer dos experimentos e a efetivação da compreensão dos conteúdos deverá ser realizada para verificar a eficácia do conjunto: experimentos e SDs.
-
22
Ensino de Óptica Geométrica por Meio do Uso do ViewDef
O ensino de óptica geométrica é visto muitas vezes por um ponto de vista bidimensional com diagramas e representações que mostram o caminho percorrido pela luz de um modo externo ao que acontece. A sequência didática muitas vezes utilizada nesta abordagem consiste em explicar em expor o comportamento dos raios luminosos, depois parte-se para o fenômeno da reflexão e as formações de imagem em espelhos, segue para os fenômenos da refração e lentes delgadas para ao final abordar o olho humano e suas características. O que propomos neste trabalho é o uso de uma sequência didática da qual o ponto de partida é o olho humano e suas características para apresentar os conceitos ópticos envolvidos em todo o processo de formação de imagens. Esta estratégia busca desenvolver a habilidade de analisar os ciclos biogeoquímicos e interpretar os efeitos de fenômenos naturais e da interferência humana sobre esses ciclos, para promover ações individuais e/ ou coletivas que minimizem consequências nocivas à vida e a habilidade de Identificar e relacionar as leis da natureza e os fenômenos relacionados às ondas eletromagnéticas, em especial o espectro visível, com eventos naturais e tecnológicos, elencando-os com os órgãos dos sentidos e com as artes, utilizando representações e simulações, com ou sem o uso de tecnologias de informação e comunicação. As duas habilidades estão contidas no Currículo Referẽncia do Ensino Médio de Minas Gerais e no BNCC. A ideia principal desta sequência didática é partir de uma situação problema, “Como enxergamos?”, fazer com que o aluno, utilizando uma das versões do aplicativo ViewDef, explore as partes do olho humano, busque entender como cada uma funciona e por intermédio do professor, seja capaz de compreender os conceitos físicos envolvidos. Dessa forma, pretende-se que o aluno entenda que existem alguns problemas de visão e que para muitos deles há uma lente corretiva. Usaremos uma metodologia ativa, que tem como base a utilização de tecnologias e os Aplicativos ViewDef Vr e o ViewDef, ambos exploram o olho humano de maneira tridimensional onde em que cada fase é abordado um problema de visão e sua respectiva lente corretiva. A única diferença encontrada é a forma de interação usuário/aplicativos, pois o ViewDef Vr necessita de um smartphone compatível com o óculos de realidade Virtual e Aumentada. O trabalho encontra-se na fase de desenvolvimento da aplicação da sequência didática e o desenvolvimento do aplicativo está em uma versão estável que possibilita sua utilização em sala de aula. Agradecemos a Unifal-Mg e a CAPES, pela possibilidade de desenvolver este projeto por meio do Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física.
-
23
O ensino de fenômenos físicos no nível fundamental: Construindo e validando aparatos experimentais de baixo custo.
O pensamento norteador deste trabalho se deu a partir da preocupação com a dificuldade encontrada por estudantes que ao ingressarem no Ensino Médio demonstram muita dificuldade em compreender componentes curriculares de Física. Inicialmente foi feito um levantamento do Currículo Base Comum (CBC) do Estado de Minas Gerais e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para verificar os temas abordados nos anos finais do Ensino Fundamental. Observou-se que a Física é muito pouco trabalhada, o que pode ser um dos fatores que contribuem para agravar a dificuldade encontrada pelos estudantes quando cursam o Ensino Médio. O presente trabalho aponta na direção de propor atividades experimentais adequadas ao Ensino Fundamental para que o estudante possa construir conhecimentos que contribuam para minimizar suas dificuldades ao ingressarem no Ensino Médio. Para isso, foram elaboradas e testadas sete Sequencias Didáticas (SD) (que contemplam as áreas da física relacionadas ao 1º Ano do Ensino Médio: Cinemática, Dinâmica e Hidrostática) com experimentos a ser implementados nos anos finais do Ensino Fundamental.
Palavras-chave: Ensino de Física, Experimentos, Ensino Fundamental, CBC, BNCC. -
24
Práticas experimentais e simulações para o ensino da conservação da energia mecânica
Este trabalho tem uma proposta de diversificar o ensino aprendizagem e, por conseguinte, despertar o interesse dos alunos para o ensino de física. O ensino de física usando os métodos tradicionais já não trazem resultados satisfatórios, para tanto se faz necessária a criação de estratégias para um aprendizado significativo. As práticas experimentais e simulações para o ensino da conservação da energia mecânica é uma abordagem de experimentos realizados com um kit de materiais de baixo custo com o auxílio do software Audacity e o uso de PhET Interactive Simulations, possibilitando a compreensão e a resolução de situações problemas propostos pelos conteúdos. Para a elaboração do kit de material de baixo custo foram realizadas pesquisas de preços e tipos de objetos que pudessem facilitar a confecção das peças que compõem todo o aparato e, consequentemente, a realização das práticas experimentais. O PhET Interactive Simulations é um projeto de recursos educacionais abertos sem fins lucrativos que cria e hospeda explicações exploráveis. Associar as práticas experimentais com as simulações propostas em “energia na pista de skate” do PhET podem trazer resultados satisfatórios e tornar o ensino de física mais significativo. Os dados colhidos nos experimentos realizados como testes até o momento permitiram fazer uma análise minuciosa do material para o desenvolvimento das atividades propostas junto aos alunos em sala de aula e/ou laboratório na unidade escolar conforme o planejamento estabelecido. Evidencia-se, portanto, que para o ensino aprendizagem de física acontecer com eficiência e sentido, nem sempre há necessidade de equipamentos sofisticados de alto custo, promovendo nos alunos o desejo e a motivação a aprender.
-
18
-
Intervalo
-
Palestra de encerramento: Via Lactea: a galáxia mais (des)conhecida do universo https://www.youtube.com/watch?v=mP5CIsyY2Dk
https://www.youtube.com/watch?v=mP5CIsyY2Dk
Na palestra de encerramento, o Prof. Dr. Cássio Barbosa discorrerá sobre a nova corrida espacial que vem sendo realizada nos últimos anos por alguns bilionários, como Jeff Bezos, Elon Musk e Sir Richard Branson, visando principalmente o turismo espacial.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=mP5CIsyY2DkConvener: Prof. Cássio Leandro Barbosa
-