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13–16 Jun 2023
America/Sao_Paulo timezone

Determinação do centro de Mercúrio e ajuste de trajetória durante os trânsitos planetários de 2016 e 2019.

Not scheduled
20m

Speaker

Matheus Leal Castanheira (Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG))

Description

As informações de posição do centro de Mercúrio referente ao disco solar e qual a sua trajetória durante o trânsito planetário, são dados necessários para se realizar a medida do raio solar. Nesse trabalho apresentaremos como foi realizada a determinação do centro de Mercúrio e de sua trajetória, esta é a primeira etapa de uma serie de procedimentos que utilizaremos em trabalhos posteriores para determinar o raio solar.

Neste trabalho foram utilizadas imagens do Sol os trânsitos de Mercúrio dos anos de 2016 e 2019, a cadência temporal é de 3,875s e estes são dados de nível 0 obtidos pelo instrumento HMI (Helioseismic and Magnetic Imager) a borda do satélite SDO (Solar Dynamics Observatory) e estão disponíveis na base de dados JSOC (Joint Science Operations Center). Para este trabalho escolhemos para análise o FID 10004 (Filtergram identification number) e foram obtidas 7836 e 5364 imagens para os trânsitos de 2016 e 2019 respectivamente.

Para a determinação do centro de Mercúrio, em cada uma das imagens foi feita a seleção de uma área quadrada de lado 60px contendo Mercúrio, depois foi ajustada uma função gaussiana bidimensional nesta região e definimos o centro de Mercúrio como sendo o pico da gaussiana ajustada.

Para a determinação da trajetória de Mercúrio nas imagens durante os trânsitos, foi estimada a posição do centro de Mercúrio em um grupo de imagens e depois ela foi ajustada com o método descrito anteriormente, após ter o centro corrigido foi ajustada uma função que interceptasse os centros. Para ambos os trânsitos este procedimento foi feito em 3 grupos de imagens antes de ser aplicado em todos os dados, os grupos tinham 10, 100 e 1000 imagens.

Observando a diferença entre o valor da função ajustada e o centro calculado pelo ajuste gaussiano obtemos para o trânsito de 2016 um erro absoluto médio para o eixo X do CCD (Charge-coupled Devices) de 6,36102px e de 5,56102px para o eixo Y, enquanto para 2019 os erros obtidos foram de 7,88102px para X e de 6,10102px para Y. Tendo em vista que a escala de placa do CCD é de 0,5arcsec (362km/px), podemos observar que o modulo do erro médio absoluto obtido é menor que 31km para o transito de 2016 e menor 37km para o de 2019.

Author

Matheus Leal Castanheira (Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG))

Co-author

Marcelo Emilio (Universidade Estadual de Ponta Grossa)

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