Detecção de exoplanetas utilizando a técnica de trânsito planetário.

2 Dec 2016, 14:00
1h 30m
Salão dos Conselhos (UFLA)

Salão dos Conselhos

UFLA

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Speaker

José Carlos Silva (Federal University of Alfenas)

Description

Sabemos que o Sol, que não possui nenhuma particularidade quando comparado com as outras estrelas, possui planetas ao seu redor. Assim, é razoável supor que existam também, planetas orbitando essas estrelas. Nesse caso, esses planetas são chamados de exoplanetas. Em 1995 foi descoberto o primeiro deles, 51 Pegasi b, que está em órbita da estrela da sequência principal 51 Pegasi (Mayor & Queloz, 1995). Até a presente data, os telescópios espaciais CoRot (Convection Rotation and Transits) e Kepler/ NASA já descobriram cerca de 3397 objetos, confirmados como exoplanetas (NASA Exoplanet Archive). A partir dessas descobertas o que se busca agora é determinar os parâmetros orbitais e geométricos dos sistemas planetários, estimar as massas dos planetas, suas distâncias em relação as estrelas hospedeiras e a composição química das suas atmosferas. Essas informações são essenciais para estimar se eles são parecidos com a Terra e se há possibilidade de existir vida. Neste trabalho, nós vamos apresentar o estudo que foi realizado para selecionar 16 estrelas com planetas que serão monitoras com o telescópio do Observatório Astronômico da UNIFAL-MG (OAU), e também vamos apresentar o tipo de curva de luz e trânsito planetário que pretendemos observar. Para selecionar as estrela foi necessário fazer um estudo sobre a poluição luminosa no céu do OAU, determinar com precisão a sua localização geográfica e avaliar as características do conjunto óptico, câmara CCD + telescópio do OAU. Foi realizado também uma seleção dos planetas já descobertos que é possível observar um trânsito planetário, isto é, sistemas que tem inclinação orbital maior do que 65°. A partir desses estudos nós estimamos a magnitude limite das estrelas que podem ser detectas no OAU, 10 mag, e também o intervalo de declinação desses objetos, -60° $< \delta <$ +15°. Com essas informações, a partir de agora vamos escolher a melhor estrela alvo, de acordo com a época do ano, tentar medir a sua curva de luz e estimar o raio do planeta. Essas observações, além de poderem contribuir com informações sobre os planetas, podem ajudar na formação científica dos estudantes de graduação.

Tipo de Apresentação Poster

Author

José Carlos Silva (Federal University of Alfenas)

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